Há.




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Limites do altruísmo.

Pensei arduamente antes de escrever este texto, pensei tanto que ele nem é mais o mesmo. É de uma complexidade tão grande quanto o questionar do ser, se não é o mesmo.
A questão é 'Quais são os valores pré-estabelecidos para o auto conhecimento', é a imagem que os outros têm de você, somada a herança familiar e física; ou, a abstração de todos os fatores e a descoberta – ilusória - de um ser absoluto, sem fatores agregados.
É o que me coloca no lugar de um juiz, ou um 'Deus' que possui um julgamento e o poder para exercê-lo, mas todos estão contra a minha decisão. Isso só poderia interferir em uma coisa: minha vida.
Auto conhecimento não é julgar situações como aceitáveis ou não, pessoas aceitáveis ou não, atitudes aceitáveis ou não. É mais que um ponto de vista sobre si, é mais que respeito por você.
Afinal o que é? É, sim, a tática maleável do conformismo e paciência, apenas aceitar o próximo; a habilidade tamanha de aceitá-lo ao ponto de ver seu reflexo nele. Se ao conhecer alguém você já acha que é superior a esta pessoa, provavelmente está enxergando-a de um falso andaime. Um ângulo distorcido, como um espelho torto de circo.
Em nenhum momento disse que deveríamos todos amar plenamente o próximo, até seus erros e falhas – até porque seria muito divino, algo que estamos bem longe – não precisamos aceitá-los quando não somos aceitos, mas é preciso refletir sobre a imagem que está transmitindo.
Tem que decidir se você é a predisposta e obstinada Record, pensando em acumular o maior número de seguidores vazios de intelecto com contas bancárias exorbitantes, ou se está mais para um canal alternativo-cultural-focado que só quem realmente está interessado tem que chacoalhar a antena para ter acesso.
Um idealismo, boa vontade, paciência são fatores indispensáveis, outros alternativos são a prática da solidão e do silencio, assim como na meditação. Se quiser pode até usar um mantra: Om Nomah Shivaya... repetidas e infindáveis vezes. A solidão – não to falando daquela tristeza que corrompe, mas a opção de manter-se só por algumas horas, momentos dedicando-se a seus problemas e suas soluções para o mundo – é o fator mais importante na minha opinião. É um momento que não permite insegurança, afinal, se você sentir-se inseguro consigo é sinal que faz a mínima ideia de quem seja. Aí é melhor recomeçar, e aprender a amar novamente...


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Para não serem presas, mulher e filha seguram cartaz dizendo 'Eu roubei'




Em troca de não irem para a cadeia, uma mulher e sua filha aceitaram ficar na frente de um tribunal na Pensilvânia segurando um cartaz admitindo que roubaram um cartão-presente de uma menina de 9 anos do dia so seu aniversário




Evelyn Border, de 56 anos, e Tina Griekspoor, de 35, ficaram em frente ao tribunal, em Bedford, por quatro horas e meia nesta terça-feira. No cartaz, estava escrito "Eu roubei de uma menina de 9 anos no seu aniversário! Não roube ou isso pode acontecer com você!".

Segundo o advogado Bill Higgins, elas pegaram o cartão que a menina deixou em uma prateleira enquanto a funcionária de uma loja a ajudava. Como a dupla aceitou segurar o cartaz, Higgins vai pedir que elas cumpram a pena em liberdade condicional, caso sejam consideradas culpadas.


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Queria ser EU

Desejos vãos - Florbela Espanca
(http://www.astormentas.com/poema)

Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!

Eu queria ser o sol, a luz intensa
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão e até da morte!

Mas o mar também chora de tristeza...
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos céus, os braços, como um crente!

E o sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as pedras... essas... pisa-as toda a gente!...


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