Der!


Satisfação!

Palavrinha de difícil entendimento.Em um só dia os meus tão pensados problemas e anseios foram resolvidos, da melhor forma possível.

Chega a noite a angustia e a ansiedade reinam. Sem saber o motivo, sem esperar nada, cansada e querendo dormir.

Não há animo para devaneios.

Já agradeci a quem deveria, já cumpri com minhas obrigações.

E mesmo assim, falta.

Mas o que?

Não sei uai.!


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Dez anos.


Soneto da perdida esperança.
Carlos Drummond de Andrade

Perdi o bonde e a esperança.
Volto pálido para casa.
A rua é inútil e nenhum auto
passaria sobre meu corpo.


Vou subir a ladeira lenta
em que os caminhos se fundem.
Todos eles conduzem ao
princípio do drama e da flora.

Não sei se estou sofrendo
ou se é alguém que se diverte
por que não? na noite escassa

com um insolúvel flautim.
Entretanto há muito tempo
nós gritamos: sim! ao eterno.


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Bla Bla;

Existe um momento na vida que procuramos todas as respostas.
E essas nem sempre correspondem às expectativas.
Respostas para uma boa vivência não se procura, elas vem com o tempo, mas a maioria das pessoas não enxergam.
Eu não sei se vejo demais, ouço demais, bagunço minha cabeça demais...
As vezes é fácil enxergar a clareza da solução para um problema "x", um problema alheio, não os meus.
A cada dia mais creio no Tempo, porque como diz querida vovó: Só o tempo cura. Tudo o tempo cura.


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"Tava" faltando....


Vou, vou engarrafar essa dor,

Vou engarrafar a saudade

Vou me embreagar de tristeza

Bendizendo ela vira beleza,

Gentileza gera gentileza....
_______________________

______________________
Criou o perdão e o pecado

Criou a dor e o prazer

Criamos o certo e o errado

e o orgulho pra nos esconder do que prevalece em nós
_______________________________________
Mas quando alguém te disser ta errado ou errada
Que não vai S na cebola e não vai S em feliz
Que o X pode ter som de Z e o CH pode ter som de X
Acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz.



O Teatro Mágico


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Eu quero mais é ver o circo pegar fogo!


O julgamento alheio deixa as pessoas com receio de dizer o que realmente pensam.

Já pensou se aquela secretaria do chefe perguntar o que você achou da blusa em tafetá (que comprou especialmente para a festa de confraternização da empresa) que ela está usando e você responde que a deixou 5 kg aparentemente mais gorda e que a cor é horrível?

Se sua amiga toma uma decisão precipitadissima e depois vai te importunar pedindo sua opinião e você humildemente fala que ela foi uma idiota completa?

Pois é...todos diriam que você é uma pessoa inconveniente, chata e convencida. Diriam também que é arrogante e coloca defeito em tudo.

Você será taxada de "pior pessoa do universo" porque não tem medo de se expressar...

Pois é, por isso aqui me despeço dizendo que esse post é de um autor anónimo (rs). Brincadeira.

Sejamos todos cordialmente agradáveis e discretos uns com os outros.
Prometo que tentarei também, não julgar.

(descontando toda minha raiva no blog)


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Pois é...


Em pouquíssimo tempo o que você me diria sobre a vida?

O que é a primeira coisa que você pensa ?

Quem é a primeira pessoa que você vê?

Do que você se arrepende mesmo?

O que te da vontade de fazer se fosse algo imediato?

Essas respostas são chamadas prioridades, e é com elas que se

planeja um novo ano.

O que é possível é pra ser feito, e até um pouco além...



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Face.


"Canta para mim, qualquer coisa assim, sobre você..."


Sem jogar, sem carta na manga. É assim que as pessoas deviam se mostrar.

Sem esperar agradar, sem fazer agrados.

Até hoje conheci poucas pessoas com essa coragem.

Ter coragem de ser como é, independente do ambiente. Conquistar pessoas

à sua volta, ter companheiros, e fazer-se ser compreendido.

Admiro pessoas assim, afinal são como eu.




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More!





Falta pensamento, razão, emoção, vontade, informação e mais uma vez vontade. Falta paciência, perdão, coragem e descanso.
Falta férias, agradecimento, pessoas e escolha.
Falta novidade, pessoa, essência, compreensão e disposição.
Falta barulho e mais um monte de coisas que não me recordo...



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Eu não sou MALLU MAGALHÃES mas quero tentar.


Eu não sou Mallu Magalhães mas quero tentar mesmo.



Mallu Magalhães é uma jovem de 16 anos que é fenômeno musical na internet (MySpace) e MTV, com um ano de carreira já tem um DVD e suas músicas estão em conteudo excluisivo de um celular (Vivo). É considerada uma das mais importantes revelações musicais por conseguir compor letras em inglês e fazer todo mundo gostar disso.


No mais, ela é filha de um engenheiro que curtia Rock, na época aposto que rock não era NX Zero nem Jonas Brothers, logo desde criança foi influenciada a gostar de boa música.


Mas ela ficou realmente conhecida, pelo menos foi assim que eu soube quem é essa figurinha nova, por namorar ninguém mais que Marcelo Camelo. É o cara lá da Anna Julia...
Marcelo Camelo no auge dos seus 30 anos gravou uma musica com participação de Mallu Magalhães, que antes namorava outro artista do rock.
A diferença de idade de meros 14 anos não atrapalha o casal.

Não sei como nem porque eles se conheceram, mas ele ao menos já a admirava. Isso é o que me causa aquela invejinha.
Marcelo Camelo pode não ser um exemplo de beleza, mas o resto compensa.
Sou fã de Los Hermanos desde que começaram a gravar musica de verdade
E ter alguém de personalidade, com vontade própria e com mais de 1,80m de altura ao meu lado sempre foi meu sonho. Fora aprender a tocar violão entre outras coisas.
Enquanto isso, vou abaixar minha bola e baixar (ótimo trocadilho) videos de Maria Luiza de Arruda Botelho Pereira de Magalhães, afinal tenho que conhecer minha rival.


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Assobio...


Posso estar só
Mas sou de todo mundo
Por eu ser só um
Ah nem, ah não, ah nem dá
Solidão foge que eu te encontro
Que eu já tenho asas
Isso lá é bom?!
Doce solidão




Marcelo Camelo


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Take Care.


Aos 13 anos a alemã Christiane Vera Felschebow injetou sua primeira dose de heroína na veia (1975), após assistir a um show de Davis Bowie. Pouco depois, ela se prostituía para comprar a droga (Estação Zôo). No fim dos anos 70, sua historia assustadora correu m mundo.

Durante seu julgamento num tribunal de infância e juventude, os jornalistas Kai Hermann e Horst Hieck ficaram fascinados com seu depoimento sobre o vício e propuseram a ela uma entrevista que acabou se estendendo por meses e deu base para o famoso livro Wir Kinder vom Banhhof Zoo.

O livro foi sucesso mundial sendo lançado em vários países, inclusive no Brasil com o titulo Eu, Christiane F., 13 anos drogada e prostituída .Com o sucesso do livro, Christiane ficou mundialmente famosa e até passou um tempo "limpa", garantindo estar livre das drogas. Mas em 1983, a polícia a prendeu no apartamento de um traficante em Berlim. Nesta época concedeu uma entrevista à revista alemã Stern, confessando que nunca havia realmente largado a heroína. Esta entrevista foi publicada no Brasil pela extinta revista Manchete em 1984.

A maioria dos amigos de Christiane morreu vítima da heroína, entre eles sua amiga Babsi com 14 anos a mais nova vitima da heroína, além de Andreas W. (Atze) que deixou uma carta de conselhos aos jovens alertando sobre o perigo da heroína,e Axel, ambos com 17.
Christiane sobreviveu, mas nunca conseguiu se livrar do vício. Aos 45 anos, tomava vários medicamentos, passava regularmente por sessões, muitas tentativas feita por ela para largar o vício terapias que não eram bem sucedidas.

O filho vive atualmente numa instituição para menores nas redondezas de Berlim, e os avós deverão ajudar a decidir onde será a sua futura morada.
O novo "drama" de Christiane terá começado no início de 2008, quando ela e o namorado decidiram emigrar para a Holanda, levando a criança.

Ao ter conhecimento do plano, a justiça alemã tomou a criança da mãe, com a ajuda da polícia. Pouco tempo depois, ela sequestrou o próprio filho e fugiu para Amesterdão. Na capital holandesa, Christiane teria voltado a consumir heroína.

O inferno que ela viveu trazia um alerta: a HEROÍNA, entrando cedo demais na veia de estudantes europeus, corroía os sonhos de uma geração e destruía suas famílias.

Hoje, aos 46 anos de idade ela encontra-se derrotada. E com o vício ela perdeu a guarda do único filho.

____________________________________________________________________

Viver em busca de sensações irreais leva à um caminho completamente distorcido da realidade.Ou se vive o drama da vida presente, ou não se vive.

Porque a vida não é só comédia, nem só romance, a vida é drama, e tem-se que enxergar cada faceta desse drama, o prazer de cada lágrima real, de cada risada real, de uma amor incondicional.

Não há nada que mude o teor de viver. Só busca a morte quem não suporta a pressão, os fracos.



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In your eyes.


O que você espera ver nos olhos de um grande afeto?
Talvez algo que você nunca tenha visto tão de perto.
Como a alma da pessoa, os anseios, uma duvida no olhar, o medo...

Já parou pra pensar em como será sua reação.
Quantos defeitos você vai tentar achar nela?
Quantas vezes você vai errar?
Quantas vezes você irá decepcioná-la?
E quantas vezes você irá escrever o nome dela ao lado do seu
só pra ver se combina?

Para os traumatizados e defensivos, a hora certa chegará.
Nada vem se não podemos suportar.
Para os cansados e desiludidos, a pessoa certa chegará.
Para os anciosos que amam todo mundo, calma, NEM sempre é verdade.
E para os amores impossíveis, tempo.



I want to touch the light,

The heat I see in your eyes

Ben Harper


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A volta do Idolo. E uma pitadinha de Humor Negríssimo.






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Quem sabe? Do que depende?


Não peça perdão,
a culpa não é sua.
Estamos no mesmo barco
e ele ainda flutua.
Não perca a razão,
ela já não é sua.
Onda após onda,
o barco ainda flutua .
Ao sabor do acaso
apesar dos pesares.
Ao sabor do acaso... flutua
Então, preste atenção: o mar não ensina,
insinua.
Estamos no mesmo barco,
sob a mesma lua.
No mar, em marte, em qualquer parte
estaremos sempre sob a mesma lua.
Ao sabor da corrente tão fortes
quanto o elo mais fraco.
Ao sabor da corrente...
sob a mesma lua.


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Bom Conselho

Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca
Alcança

Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar

Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que se não vai longe
Eu semeio vento na minha cidade
Vou para a rua e bebo a tempestade


Chico Buarque


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ALL MY FRIENDS




Não me vejo longe de certas pessoas. Elas fazem dos meus dias comuns, surpreendentes.


E pessoas que passam em nossas vidas é diferente de amizades.


Eu tenho amigos, desses amigos mesmo, que eu conquistei.


Para conquistar uma amizade é necessário conquistar a confiança de alguém.


E quando o "santo bate" não tem jeito.


O legal é saber das fraquezas, é ter aquele olhar que nada mais precisa ser dito, é dividir opiniõa, trocar roupas, ter gostos musicais em comum, saber que na verdade tal pessoa não gosta de certa coisa e a faz mesmo assim por amizade, dividir amizades em comum, conseguir unificar turmas, saber que pode contar com alguém em uma briga (mesmo se for só pra apanhar com você), dividir amores e mágoas, fazer paredão, cantar bêbado num bar e ser expulso dele, dormir na casa de desconhecidos, ser simpático com quem você não quer ser por respeito ao amigo, relembrar coisas estúpidas, virar noites conversando, fazer vaquinha pra próxima caixa....me excedi um pouco..rs


Para cada uma dessas particularidades eu tenho nomes de pessoas que realmente me conhecem, e eu as conheço (espero).


Neste post vai a minha gratidão e reconhecimento.


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Ando numa "fase sonora" da minha vida.

Aquelas fases que voce tem certeza que fizeram tal musica para tal momento.

Babaquisse, eu sei.

O que acontece de estranho é que uma banda nacional gravou uma musica que eu gostei muito, o Skank, que eu não tenho o menor costume de ouvir, com a canção cinzenta "Ainda gosto dela". Cinzenta porque ela traz um ar melancolico mas muito bonitinho ao mesmo tempo. E tambem porque o clip é em preto e branco.
=D

Para todos que repugnam as musicas da banda e para os simpatizantes "Ainda gosto dela" vale a pena.




"E eu ainda penso nela

Mas ela já não pensa mais em mim..."


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Para os (as) esperançosos (as)!













Não interessa a maneira, nem a forma, nem a cor.
Desde que seja VERDADEIRO é válido.
Clichê?
Por que não?



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NIRVANA


Who knows?
not me
I never lost control
You're face to face
With the Man who Sold the World


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O fim justifica os meios


Eu achava que trilhava um caminho que me levasse a algum lugar.
Agora eu quero mudar tudo. Mudar de rumo, de vida e até de nome. Mudar de história.
Acreditem, a culpa não é minha. Eu acho.
Eu me perdi na vida, nas escolhas.
Mas ainda há tempo de recuperar o tempo perdido.
Só preciso de ajuda
.


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A mulher de...(1ª parte)

  • A mulher de 14 anos é garota, apaixonada pelos pais, tios e avós, pelo cachorro, pelos professores e amigas, pelo recreio e jardim, pelas abelhas que vivem nele, pelo travesseiro molinho de fronha de bolinhas, por sorvete de morango e esmalte rosa.
  • A garota de 16 anos é quase mulher, vive um momento novo, é olhada de outra maneira, maneira diferente da que está acostumada: provocada. E apaixonada pelo vizinho que joga vôlei na seleção sub-20 e tem uns cabelos desalinhados e uma namorada ciumenta, com quem sempre briga no pátio do prédio, e com quem sempre faz as pazes depois de ela chorar 45 minutos ininterruptos.
  • A garota-mulher de 17 anos conhece no cursinho um garoto de 17 anos, por quem se apaixona. Namoram. O primeiro grande namorado. Continua apaixonada pelos pais, amigas, tios, avós, cachorro, que sente que ela já não passeia com ele como antes, pela escola e jardim, onde se deita na grama para pensar, pelo travesseiro molinho, que dorme entre as pernas agora. E nem liga para o jogador de vôlei, que está noivo daquela mala. Usa esmalte vermelho, agora.
  • A mulher de 18 anos não namora mais aquele carinha do cursinho, moleque demais. Descobre que gosta de beber e dançar, e está apaixonada por um guitarrista. Vai a todos os shows da banda dele, canta as músicas de cor. Mas o músico, sempre bêbado, deita-se com ela e dorme, deita-se com ela e com outras; ninguém é de ninguém. Ela se pergunta se com as outras ele é mais carinhoso. Usa esmalte roxo.
  • A mulher de 19 anos sente uma atração forte pelo sócio do pai, sensação que a deixa perplexa, pois conhece o cara desde pequena. Sente uma atração especial por muitos homens, como se quisesse provocá-los, seduzir sem culpa, mas não é paixão pelo outro, é atração pela vida, é prazer pela reação que sua presença causa nos homens. Ela está apaixonada pela paixão e poder.
  • A mulher de 20 anos está apaixonada por ela mesma. Dá um beijo no sócio do pai. Fica com ele numa festa. E fica também com uma amiga no banheiro, na mesma festa. Ela sabe agora como armar sua teia, como se apaixonar e deixar os outros apaixonados. Aproveita e fica com o jogador de vôlei, que largou o esporte e vende carros, não tem mais cabelos longos e se casou. E fica dias ouvindo Billie Holiday.
  • A mulher de 21 anos quer beijar todo mundo, seduzir todo mundo, viajar com todo mundo por todo o mundo, conhecer todas as tribos, dançar todas as músicas, comer todas as comidas, beber. Vai pro motel com o sócio do pai. Vira a sua amante. Ele é maduro, gostoso, tarado e divertido. Tem 30 anos a mais do que ela.
  • Aos 22, seu hobby é provocá-lo, quando ele e a mulher jantam na sua casa com seus pais. O que ela faz sentada à mesma mesa? Absolutamente nada. Nem olha. Nem fala. Como uma mocinha emburrada. Pára de sair com ele, depois que ele no motel a chamou de criança mimada.
  • A mulher de 23 anos descobre que sente mais por um arquiteto duro do que sentiu por todos os homens anteriores e fica absurdamente insegura, tonta. Namoram. Ela tem um ciúme injustificável. Sofre o tempo todo. Algo mudou. Descobre que não está apaixonada, que é muito mais. Descobre que está amando, mas tem dúvidas, é isso mesmo, amor?Depois de um namoro intenso, com idas e vindas, a mulher de 26 anos larga o primeiro amor. Ninguém a avisou que amor traz dor. Fica um tempo sozinha, na balada, bebendo com as amigas, dançando. Está apaixonada pelo trabalho. É a sua prioridade agora.Aos 27, volta pro arquiteto; ela estava carente. Mas não descarta os outros, especialmente o irmão gostoso do seu chefe, um cliente casado, o ex de uma amiga e o amigo de 18 anos da sua irmã caçula.
  • A mulher de 28 anos tem uma paixão absurda por um cara que faz cinema, com quem tem afinidades e química. Briga de novo com seu primeiro amor. É promovida, ganha mais. Namora o cara. Um namoro calmo, mas inseguro. Porque ela acha o cara demais. Ela e todas as vacas da cidade, que não param de ligar pra ele, mandar torpedos, e-mails, scraps no Orkut. O cara fez três curtas já e capta para um longa que ele mesmo roteirizou.
  • A mulher de 29 anos, pela primeira vez na vida, encontra um cara com quem pensa em se casar, o cineasta, e se sente muito insegura. Muito apaixonada. Muito mulher. Por isso, volta a sair com o ex, o arquiteto duro. Sai com os dois. Surpreendentemente, na véspera do Natal, briga com os dois. E vai sozinha pra Bahia, com uma pilha de livros de poesia (Sylvia Plath, T.S.Elliot e Leminski). Escreve no seu diário: 'I don't fell like a part of anything.'
  • A mulher de 30 anos não é apaixonada por ninguém, quer apenas concluir o mestrado e passar um tempo em Barcelona. Não quer se casar, nem pensa em engravidar. Amor é para profissionais. Fica com um cozinheiro catalão, perdão, um chef de cozinha. E morre de saudades do Brasil. E do seu cachorro, que morreu. Pinta as unha de preto.
  • A mulher de 31 cansa de ser estrangeira, volta ao Brasil e quer se casar, mas não com o catalão, que não sai da Espanha. Ela volta pra sua cidade, seu País, aluga um apê nos Jardins. Ela sabe que o ideal é um carinha bonzinho, que lhe dá segurança, que pode ser um grande pai. Liga pro ex, o primeiro amor, que conheceu aos 23 anos, largou a arquitetura e trabalha com o pai, que fabrica esmaltes. Era o único com quem trocava e-mails de Barcelona. Ela, pouco a pouco, seduz, e ele se deixa levar. Namoram. Todos os amigos recriminam: 'De novo?!' Dane-se o mundo. Casam-se. Nada oficial; ele vai morar com ela.
  • A mulher de 32 anos apaixona-se pelo filho que acaba de nascer. A coisa mais fofa do mundo. Vai ao cinema quando pode. Em vez de assistir ao filme do ex-namorado cineasta, que estreava, entra na sala ao lado.

Marcelo Rubens Paiva



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A mulher de... (2ª Parte)

  • A mulher de 32 anos se apaixona pelo filho que acaba de nascer; a coisa mais fofa do mundo. Tudo bem com o marido. Ele trabalha na empresa do pai. Conheceram-se quando tinham 23 anos. O seu primeiro namoro sério, com idas e vindas, interrupções e mal-entendidos. Casar é duro, ela descobre. Casamento é outra praia. De tombo e correntezas. Casamento é insistir num projeto contra o que as tentações conspiram.
  • A mulher de 33 anos está firme no trabalho, tem babá, uma infra legal e o marido que é dedicado, tão apaixonado pelo filho, que até dá um certo ciúme. Eles não têm aquela vida sexual de antigamente. Jogam gamão na casa de amigos. Não querem, de jeito nenhum, que o filho atrapalhe a rotina de um casal padrão.
  • A mulher de 34 anos se apaixona pelo novo filhinho, o segundo, que figura, que lindura, que fofura... O casal compra uma tevê de plasma enorme, com um som potente. Convidam amigos. Agora, ele cozinha, abre vinhos; fez até curso com um sommelier famoso e comprou aquela geladeirinha própria. Pensam em construir uma piscina nos fundos para as crianças. No Natal, ela dá um chapéu de chef de cozinha com o nome dele grafado. Mas não ganha presentes. De ninguém.
  • A mulher de 36 se pergunta se é ainda apaixonada pelo marido bonzinho. Tem sonhado muito com outros homens, sonhos eróticos e proibidos, loucos e sem sentido, sonhos que nem uma sonhadora entende. Um sonho erótico pode perturbar mais do que uma noite de amor, porque não se escolhe o personagem. Através do Orkut, acha alguns casos do passado. Como o guitarrista que namorou, que atualmente é de uma igreja fundada por surfistas. Corresponde-se com ele. Chega a marcar um encontro numa livraria. Mas ela não vai.
  • A mulher de 37 anos tem uma rotina estafante: casa, trabalho, filhos, marido, academia, pais doentes, a construção da piscina, que nunca termina, e cursos de mitologia. Começa a ir sozinha aos cinemas às tardes, já que o marido vive de aeroporto em aeroporto. Numa tarde, assiste ao segundo filme do antigo namorado cineasta, o cara com quem ela teve mais afinidade, a última paixão antes de se casar. Ficou possessa quando se viu na personagem do filme. O enredo era sobre ela! Ele também não a esqueceu. Possessa e vaidosa. Na calçada, diante do pipoqueiro, liga para ele. Surpreendentemente, ele atende, é o mesmo número, tem ainda aquela voz rouca, que acelera o seu coração. Ele diz: 'Vem pra cá agora!' Em vez disso, ela compra pipoca e decide fazer terapia.
  • A mulher de 38 se apaixona pelo terapeuta, que, a informaram, é gay. Mas todos se apaixonam pelo terapeuta. Ainda mais por esse lacaniano gostoso e lindo de morrer. Também, por que foi escolher justamente ele? Resolveram discutir essa maluquice numa sessão, quando, antes do ponto crítico, ouve a confissão que a abala: o terapeuta também está apaixonado por ela.
  • A mulher de 39 anos está apaixonada pelo amante lacaniano, com quem se encontra semanalmente, especialmente nos cinemas, em que se pegam por duas horas na última fileira comendo pipoca. Há um ano, ela não transa com o marido. Desconfia que o marido tem outra. Briga com o amante. Resolve se dedicar à família, à qualidade de vida, ao corpo: malha, corre, faz meditação, massagem e, vez por outra, um ebó para Iansã. Pára de comer pipoca.
  • A mulher de 40 anos, ao acordar numa tarde chuvosa, encontra o marido na sala com três malas, que diz: 'Precisamos conversar.' E recebe a notícia de que ele está apaixonado por uma aeromoça de 24 anos da BRA e vai se mudar para o flat dela. Enquanto ele enumera os motivos, ela pensa: 'Da BRA?! Por que não da British ou Air France?' E fala uma frase que causa no marido um ataque de risos: 'Agora que acabou a reforma da piscina?'
  • A mulher de 41 anos liga para o terapeuta, ex-amante, sai com ele e diz que quer ter um filho. O cara, apesar de lacaniano maduro, dá um sumidão sem classe.
  • A mulher de 42 anos sai com as amigas para beber e dançar. Vai a lugares de gente jovem, recebe cantadas de moleques, sai com alguns deles: um escritor bissexual de 25 anos, um DJ dinamarquês todo tatuado, um judeu que toca salsa no piano de um bar cubano.
  • Aos 43 anos, tomando café nos Jardins, reencontra o ex-namorado, o cineasta, que está com o terceiro longa a caminho de Cannes. Tomam quatro cafés. Falam de todos os filmes que viram na década. Ele finalmente pergunta por que ela o largou. Ela sugere pedir a conta. Vão a um motel imediatamente. Vão para Cannes dois dias depois; ele faz parte do festival de cinema. Ela se diverte com o glamour da cidade, com toda a atenção que recebem e com o charme e gentilezas do ex. Mas detesta seu terceiro filme, que passa na mostra paralela. Detesta tanto, que volta na manhã seguinte para São Paulo.
  • O cineasta brasileiro de três longas sorri quando lê o bilhete entregue no hotel com um champanhe e flores da acompanhante pedindo desculpas, afirmando que aquele mundo não era dela, que ela ficou lisonjeada pelo convite, que a França é tudo, mas que voltava para a sua vida e filhos. Ele sabe que ela não gostou do filme. Sentiu isso na première e no jantar posterior. Ele nem pensou em fazer as malas, correr para o aeroporto. Não deixaria sua agente para trás, que montara uma agenda com encontros importantes, contratos, roteiristas, produtores e um café da manhã com Scarlett Johansson, que falou sem parar, enquanto ele se lembrava da ex.Fim do festival.
  • Ele pega o avião para o Brasil. Em São Paulo, dirige-se direto para a casa da mulher de 43 anos que tanto ama. Abre a porta um menino num skate, seguido por um menor vestido de Batman. Aparece a mãe que, ao vê-lo, sorri sem graça. Ele entrega uma pilha de recortes de jornal. Ela lê de relance. São críticas em várias línguas arrasando com o filme. Ela ri e apresenta os filhos. O almoço está na mesa. A mulher de 43 anos então pergunta por que o cineasta de três longas não se junta a eles.

Marcelo Rubens Paiva



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Comece a semana feliz!













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Mais uma vez o Orkut.


No Orkut tem aquelas aplicações como o Buddy Poke (no qual todos ficam parecendo Emo), Minha música (que sempre faz meu pc travar), "Vou, não vou" (ridículo), enfim, opções para tentar tornar a famosissima página de relacionamentos da web mais interessante e bonitinha.

Entre esses tem um "Apps" em que eu enjoy (rs) : "Eu prefiro", são temas separados que você escolhe opções da sua preferencia. E como tudo que faz parte do Orkut, logico que tem falhas.

Por exemplo: _O que você prefere: água mineral, água da torneira, água do pote, água do filtro?

Ou : _Quem você votaria para Presidente do Brasil (lembrando que não estamos no direito de brincar com essas coisas...) :Seu Madruga, Bira, Jeremias (piada velha), Agostinho, Cão Coragem.

Como todos podem perceber quando o assunto é falta de assunto apelamos ao Orkut.

Então se você assim como eu não tem o que fazer nesse restinho de Domingo de uma passada por esse aplicativo. As imagens são legais, e tem alguma coisa que vale o tempo perdido.


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Me either!





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Os mais velhos.

Quando se nasce em uma família pequena, tem-se um medo fora do comum de ela tornar-se menor.
Só de pensar em perder alguem que eu vi envelhecer me causa uma angustia insuportável.
Deve ser daí que vem o medo de amadurecer, ganhar mais velinhas no bolo.
O bom da velhice é achar-se mais esperto que os mais novos, mais experientes. O bom é poder dizer “Na minha época era diferente”. E sempre vai ser.
Difícil é manter esse link original de “Épocas”.
Eu quero ouvir mais histórias dos idosos; as de guerra, de amor, de dificuldade.
Não conheci meu avô nem minha avó paternos, nem meu avô materno. Sinto muito por isso.
Tenho só uma avó, Otávia. Hoje ela está melhor.
Ela já perdeu quase todos os irmãos. A visão dela é muito ruim. Ela não anda mais, e não suporta essa idéia. Criou os seis filhos sozinha. Hoje a aposentadoria dela é gasta com remédios e mais alguma coisinha. Ela envelheceu, e ainda não teve tempo de ter uma recompensa da vida por tudo que fez.
Ela gosta do programa da Ana Maria Braga e consegue guardar varias receitas de cabeça. Assiste a “Canção Nova” e reza o terço das 18h. Acha que todos os problemas da cozinha se resolveriam se ela tivesse um microondas, e adora o que dizem sobre tecnologia.
Eu não saberia de tudo isso se não a ouvisse, por isso de a devida atenção ao velhinho da sua família, certamente vocês tem; ou terão; muito em comum.


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Pura Sacanagem!









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Hgrrrrrrrrr!




Varias coisas podem ser irritantes.
Mas e aquelas que foram feitas para ser irritantes?
Idem as pessoas.
Àquelas que não descobriram sua função e seu lugar no mundo são, de natureza, pessoas irritantes.
Só existir, além de banal, é muito irritante.
Faça alguma coisa hoje, para sentir-se bem. Não faça da angustia uma companhia.
O silêncio, quando se quer gritar, nunca é uma opção.


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Eu nunca tive tanto tempo ocioso como hoje.



Comunidades bizarras que fazem parte do Orkut.
Para você que nunca foi tão idiota ao ponto de criar ou participar de comunidades como estas.
Selecionei só 10, vocês sabem onde estão as outras 2.000 comunidades que iniciam com “Eu nunca”.



1- Eu nunca nadei com golfinhos
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=18121318
2- Eu nunca terminei uma borrcha
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=12558944
3- Eu nunca escrevi eticétera .
http://www.orkut.com.br/Main#UniversalSearch.aspx?origin=is&q=eu+nunca&pno=2
4- Eu nunca disse que prestava.
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=4096089
5- Eu nunca...
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=32039000
6- Eu nunca ganhei na mega-sena.
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=1663245
7- Eu nunca bati um carro de F1
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=2618684
8- Eu nunca andei de disco voador
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=3603769
9- Eu nunca explodi uma bomba atômica
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=3571370
10- Eu nunca tive um dinossauro
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=1183772


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Present Value.

“...em poucas palavras
no silencio total
no olho do furacão
na ilha da fantasia
Quanto vale a vida?...”



Há quem diga que deve-se viver intensamente; há quem diga que “o cauteloso morreu de velho”. E há as pessoas com super poderes que conseguem ponderar.
Mas a questão é: quando ponderar?
Quando uma situação pede medidas extremas como chegar a um meio-termo? E quem julga se esse é mesmo o meio-termo?
A consciência para os politicamente corretos, ou o saber das consequências para os medrosos.
Isso tudo exige auto conhecimento.
Dar valor a vida para uns é não comer gordura, praticar esportes, não beber nada com teor alcoólico, privar-se da maioria das delicias que o fast-food proporciona a nós. Já para outros é viver cada minuto como se fosse o ultimo, aproveitar todas as coisas mundanas, beber se tiver vontade, fumar se assim preferir, virar noites em festas...
De um lado busca pela Eternidade, de outro a Intensidade.
A minha vida vale cada minuto de serenidade. De silencio. De noites bem dormidas, ou bem aproveitadas.


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Mãos dadas.



Não serei o poeta de um mundo caduco.

Também não cantarei o mundo futuro.

Estou preso à vida e olho meus companheiros.

Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.

Entre eles, considero a enorme realidade.

O presente é tão grande, não nos afastemos.

Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,

não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,

não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,

não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,

a vida presente.
nesse site tem um link que você ouve o próprio Drummond recitando esse poema. É massa!


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Assim como Britney Spears, aprendi muita coisa em 2008.




Só falta colocar em prática.




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American Idol!






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Inicio.

Poderia começar com algo mais fácil, simples. Mas tudo que é mais complicado tem uma recompensa maior.
É assim que eu pensei quando escolhi minha vida.
Exatamente. Quando eu tinha meus gloriosos 14 anos, com direito a depressões infantis e uma perda enorme de tempo pensando no futuro, queixava-me muito da vida.
Imagina uma pessoa insatisfeita. Era eu!
E eu tinha exatamente tudo que queria ter hoje, exatamente a vida que gostaria de levar hoje.
E toda vez que eu me queixava uma amiga minha dizia que eu não devia falar tantas asneiras assim, que segundo a religião dela a gente escolhia como queria vir à terra e que vida levar. Segundo ela eu (e todos vocês) teria escolhido tudo na minha vida antes de nascer.
Olhando bem pra mim hoje eu sei que ela esta certa. Seria bem tipico do meu humor escolher dias tão cinzas e outros tão fartos.
É a minha cara ir aos extremos.
Escolher as pessoas ao meu redor, cada uma com seu tempo, ou no meu tempo. Escolher os amores, as indiferenças. Porque a verdade é que quando eu conheço uma pessoa eu já a encaixo em uma gaveta... é como se eu tivesse gavetas etiquetadas para cada “tipo” de pessoa. E na maioria das vezes elas não mudam de gaveta. Elas continuam exatamente onde eu as encaixei, porque a verdade é que elas custam a me surpreender.
Voltando a minha insatisfação, eu pensava, naquela época, que se eu tivesse tudo que tenho hoje seria uma pessoa feliz. Eu sou uma pessoa feliz, mas ainda não satisfeita.
Daí eu descobri que eu sou uma pessoa muito difícil. Quase chata. É incrível como eu acho defeito nas coisas, nas pessoas, nas atitudes.
É incrível como eu destorço o que as pessoas me dizem, como eu sou tao pessimista,e tenho tanta fé ao mesmo tempo. Eu sei que o pior pode acontecer (porque penso muito nisso) mas ao mesmo tempo eu sei que vai da certo.
Lendo tudo isso as pessoas podem tirar conclusões sobre quem sou eu.
Mas a mais óbvia é como eu sou Egocentrica!


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