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Poderia começar com algo mais fácil, simples. Mas tudo que é mais complicado tem uma recompensa maior.
É assim que eu pensei quando escolhi minha vida.
Exatamente. Quando eu tinha meus gloriosos 14 anos, com direito a depressões infantis e uma perda enorme de tempo pensando no futuro, queixava-me muito da vida.
Imagina uma pessoa insatisfeita. Era eu!
E eu tinha exatamente tudo que queria ter hoje, exatamente a vida que gostaria de levar hoje.
E toda vez que eu me queixava uma amiga minha dizia que eu não devia falar tantas asneiras assim, que segundo a religião dela a gente escolhia como queria vir à terra e que vida levar. Segundo ela eu (e todos vocês) teria escolhido tudo na minha vida antes de nascer.
Olhando bem pra mim hoje eu sei que ela esta certa. Seria bem tipico do meu humor escolher dias tão cinzas e outros tão fartos.
É a minha cara ir aos extremos.
Escolher as pessoas ao meu redor, cada uma com seu tempo, ou no meu tempo. Escolher os amores, as indiferenças. Porque a verdade é que quando eu conheço uma pessoa eu já a encaixo em uma gaveta... é como se eu tivesse gavetas etiquetadas para cada “tipo” de pessoa. E na maioria das vezes elas não mudam de gaveta. Elas continuam exatamente onde eu as encaixei, porque a verdade é que elas custam a me surpreender.
Voltando a minha insatisfação, eu pensava, naquela época, que se eu tivesse tudo que tenho hoje seria uma pessoa feliz. Eu sou uma pessoa feliz, mas ainda não satisfeita.
Daí eu descobri que eu sou uma pessoa muito difícil. Quase chata. É incrível como eu acho defeito nas coisas, nas pessoas, nas atitudes.
É incrível como eu destorço o que as pessoas me dizem, como eu sou tao pessimista,e tenho tanta fé ao mesmo tempo. Eu sei que o pior pode acontecer (porque penso muito nisso) mas ao mesmo tempo eu sei que vai da certo.
Lendo tudo isso as pessoas podem tirar conclusões sobre quem sou eu.
Mas a mais óbvia é como eu sou Egocentrica!


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